terça-feira, 28 de abril de 2009

EUCARISTIA FONTE DA VIDA!



A Eucaristia traz, em si mesma, o privilégio da presença sacramental real de Jesus Cristo, garantida por ele mesmo quando disse aos Apóstolos, apresentando-lhes na última ceia pascal o pão e o vinho: “Isto é meu corpo tomai e comei. Isto é meu sangue, tomai e bebei”, acrescentando em seguida: “Todas as vezes que fizerdes isso, fazei-o em minha memória” (cf. Lc 22, 14-20; 1Cor, 11, 17-33).
A este mesmo Jesus, presente na Eucaristia, a Igreja confessa com firme fé, e neste Sacramento ela o recebe com alegria, celebra e adora com veneração. Este Sacramento é por excelência o da Redenção (cf. 1 Cor 11, 26), no qual e pelo qual a Igreja anuncia, sem cessar, a morte de Jesus Cristo e proclama sua ressurreição, até que ele volte em glória[1], como Senhor e Dominador invencível, Sacerdote eterno e Rei do universo, ao lado do Pai onipotente, em união indizível com o Espírito Santo, elo do amor entre o Filho de Deus e o Pai (cf. Is 10, 33; 51, 22; Missal Romano).
“A Eucaristia, escreve o Papa João Paulo II, está desde sempre no centro da vida da Igreja. Por meio dela, Cristo torna presente, no transcorrer do tempo, o seu mistério de morte e de ressurreição. Nela, ele em pessoa é recebido como “pão vivo descido do céu” (Jo 6,51) e com ele nos é dado o penhor da vida eterna, graças ao qual se antegoza o eterno banquete da Jerusalém celeste”.[2]
O grande pentecostes que foi o Concílio Vaticano II (1962-1965) incluiu a Sagrada Liturgia e a catequese como fundamentais na renovação da Igreja. E, conseqüentemente, solicitou uma esmerada formação do povo de Deus para que passasse a ter “uma participação mais consciente, ativa e frutuosa no santo Sacrifício do altar”[3] (cf. SC, 14). Houve, sem dúvida, muitas experiências e muitos avanços. Recentemente, a celebração dos quarenta anos da Sacrosanctum Concilium ajudou bastante a rever a caminhada e a dar novos passos, sobretudo quanto à inculturação, apesar de a Sé Apostólica sinalizar no documento Redemptionis Sacramentum[4] uma decidida volta à grande disciplina e às amarras externas das autoridades eclesiásticas. Isso poderá engessar ainda mais a maneira de celebrar os mistérios de nossa fé, diminuindo, assim, espaços para a liberdade co-responsável dos comensais da mesa do Filho de Deus.
Neste curto trabalho trataremos de alguns aspectos e conseqüências, para os fiéis e para a Igreja, da renovada catequese sobre a Sagrada Eucaristia. Não nos limitaremos à preparação à Primeira Eucarista, que tem ocupado grande parte das energias e do tempo da catequese há vários séculos, até mesmo correndo o risco de limitar sua missão a essa etapa da vida dos fiéis. E, evidentemente, com as limitações que esta catequese traz consigo por estar lidando com crianças e com pouco tempo de duração, muitas vezes algumas semanas ou meses. E, quantas vezes, ela não se limita a ser uma formalidade, e com grande carga de “catecismo nocional”! Mas, na verdade, a catequese, de per si, deve ultrapassar o próprio sacramento, em si, visando à educação do cristão para viver o seguimento de Jesus, que inclui, como parte essencial, evidentemente, os sacramentos, privilegiadamente o da Eucaristia.
[1] Cf. Missal Romano e, também, João Paulo II Ecclesia de Eucharistia, 1
[2] JOÃO PAULO II, Mane nobiscum Domine, 3.
[3] VATICANO II – A Sagrada Liturgia - Sacrosanctum Concilium, in Documentos Conciliares, Ed. Vozes, 1967, Petrópolis, RJ
[4] CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS – Instrução sobre algumas coisas a se observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia - Redemptionis Sacramentum, in Revista SEDOC, maio junho 2004, volume 36, n° 304 páginas 674-0730. Ed. Vozes, 2004, Petrópolis, RJ


Eucaristia, um direito dos fiéis. Todos os fiéis católicos, graças ao batismo, têm direito a participar da liturgia e, de modo especial, do Sacramento da Eucaristia, mormente de forma comunitária, pois além de ser o sacramento da presença real de Jesus, é o Sacramento da unidade dos seus seguidores.O povo cristão, constituído no Cristo “raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido”, participa com o ministério ordenado, cada qual a seu modo, do único sacerdócio de Cristo (cf. LG 10) e, assim, participa ativamente do culto ao Deus único e verdadeiro Deus, realizado pelo mesmo Jesus Cristo, por meio da Igreja

sábado, 25 de abril de 2009

Mensagem de Jesus Misericordioso a Santa Faustina







"Diz aos pecadores que ninguém escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, hão-de cair nas mãos da Minha justiça. Diz aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar dos coraçãos deles, para ver quando batem por Mim. Escreve que falo a eles pelos remorsos da consciência, pelos malogros e sofrimentos, pelas tempestades e raios; falo pela voz da Igreja e, se menosprezarem todas as Minhas graças, começarei a Me zangar com eles, deixando-os a si mesmos, e dou-lhes o que desejam" (Diário, 1728)."Deus nunca força a nossa livre vontade. De nós depende se queremos aceitar a graça de Deus, ou não, se queremos colaborar com ela, ou desperdiçá-la" (Diário, 1107).



"A verdadeira grandeza da alma está no amor a Deus e na humildade" (Diário, 427).
"Quando a alma se aprofunda no abismo da sua Miséria, Deus utiliza Sua onipotência para enaltecê-la. Se existe na Terra uma alma verdadeiramente feliz, é apenas a alma verdadeiramente humilde. De início, sofre muito com isso o amor próprio, mas Deus, após o corajoso combate, concede à alma muitas luzes, pelas quais ela conhece como tudo é desprezível e cheio de ilusão." (Diário, 593).


"Para a alma humilde estão abertas as comportas do Céu, e cai sobre ela um mar de graças (...). Deus nada nega a uma alma assim. Uma alma assim é onipotente, ela influi no destino do Mundo inteiro. Deus exalta uma alma assim até o Seu Trono e, quanto mais ela se rebaixa, tanto mais Deus se inclina para ela, persegue-a com Suas graças e acompanha-a em todos os momentos com Seu poder. Uma alma assim está unida com Deus da maneira mais profunda" (Diário, 1306).

quarta-feira, 22 de abril de 2009

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segunda-feira, 13 de abril de 2009



DISCURSO DO PAPA PAULO VI SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO
Por papa Paulo VI
Fonte: site do Vaticano: http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/
DISCURSO DO PAPA PAULO VI AOS PARTICIPANTES DO «SYMPOSIUM» SOBRE A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Sábado, 4 de Abril de 1970
Caros Senhores
Sentimo-Nos muito sensibilizados com as palavras afectuosas e confiantes que o Reverendo Padre Dhanis acaba de pronunciar em vosso nome, e agradecemos ao Senhor este encontro que Nos proporcionou com especialistas altamente qualificados de exegese, de teologia e de filosofia, que fraternamente vieram apresentar as suas investigações sobre o mistério da Ressurreição de Cristo.
Sim, sentimos realmente grande alegria com esta reunião, facilitada pela amável hospitalidade do Instituto «São Domingos», e congratulamo-Nos com os responsáveis e com todos os que nela tomam parte, acolhendo-os aqui com todo o coração, feliz por lhes exprimirmos, com a nossa elevada estima, a nossa particular benevolência e os nossos mais vivos encorajamentos.
Para corresponder à vossa expectativa, quereríamos, com toda a simplicidade, apresentar-vos alguns pensamentos que nos são sugeridos por este tema capital da Ressurreição de Jesus, que vós escolhestes tão felizmente como objecto dos vossos trabalhos.
1) É necessário que vos manifestemos, desde já, a importância radical que Nós damos a este estudo, como todos os nossos filhos e irmãos cristãos e, será ousado dizer, mais do que todos eles, no lugar onde o Senhor nos colocou na sua Igreja, como testemunha e guarda privilegiada da fé? Vós estais todos persuadidos disso!
Toda a história evangélica, porventura não tem por centro a Ressurreição? Sem ela, que seria dos próprios evangelhos que anunciam «a Boa Nova de Jesus»? Não encontramos nós, ali, a origem de toda a pregação cristã, desde o primeiro «kerigma», que é precisamente o testemunho da Ressurreição? (Cfr. Act. 2, 32).
Não é ela sempre o polo de toda a epistomologia da fé, sem a qual perderia a sua consistência, segundo as próprias palavras do apóstolo São Paulo: «Se Cristo não ressuscitou..., vã é a vossa fé» (Cfr. 1 Cor. 15, 14) ?
Não é a própria Ressurreição que, por si mesma, dá sentido à liturgia, às nossas «Eucaristias», assegurando-nos a presença do Ressuscitado que nós celebramos na acção de graças: «Nós proclamámos a tua morte, Senhor Jesus, nós celebrámos a tua Ressurreição, nós esperamos a tua vinda na glória» (Anamnese) ?
Sim, toda a esperança cristã está fundada na Ressurreição de Cristo sobre a qual está «ancorada» a nossa própria ressurreição com ele. Muito mais, já ressuscitámos com ele (Cfr. Col. 3, 1): toda a nossa vida cristã está tecida por esta inabalável certeza e por esta realidade escondida, com a alegria e o dinamismo que elas criam.
2) Não é para admirar que um mistério assim, tão fundamental para a nossa fé, tão prodigioso para a nossa inteligência, tenha suscitado sempre, com o interesse apaixonado dos exegetas, uma contestação multiforme, ao longo de toda a história. Este fenómeno já se manifestava durante a vida do evangelista São João, o qual considerava necessário explicar que Tomé, o incrédulo, tinha sido convidado a tocar com as suas mãos o sinal deixado pelos pregos e o lado aberto do Verbo da Vida Ressuscitado (Cfr. Jo. 20, 24-29).
Como não evocar desde então, as tentativas de uma gnose sempre renascente em formas múltiplas, para penetrar este mistério com todos os recursos do espírito humano, e esforçar-se também por o reduzir às dimensões de categorias absolutamente humanas? Tentação bem compreensível, certamente, e sem dúvida inevitável, mas da qual uma propensão temível tende a privar insensivelmente de todas as suas riquezas e do seu alcance aquilo que, acima de tudo, é um facto: a Ressurreição do Salvador.
Hoje mesmo – e não é certamente a vós que temos necessidade de o recordar – vemos esta tendência manifestar as suas últimas consequências dramáticas, chegando quase a negar, nos fiéis que se dizem cristãos, o valor histórico dos testemunhos inspirados ou, mais recentemente, interpretando de maneira puramente mítica, espiritual ou moral, a Ressurreição física de Jesus. Como haveríamos nós de não experimentar profundamente o efeito dissolvente destas discussões deletérias, feitas por tantos fiéis? Mas, proclamamo-lo com força: é sem receio que Nós consideramos tudo isto, porque, hoje como ontem, o testemunho «dos Onze e dos seus companheiros» é capaz, com a graça do Espírito Santo, de suscitar a verdadeira fé: «É bem verdade! O Senhor ressuscitou, e apareceu a Pedro » (Lc., 24, 34-35).
3) É com estes pensamentos que Nós observamos com grande respeito o trabalho hermenêutico e exegético que homens de ciência, qualificados como vós, fazem sobre este tema fundamental. Este propósito é conforme aos princípios e às normas que a Igreja católica estabeleceu para os estudos bíblicos; basta-Nos aqui recordar as Encíclicas, bem conhecidas dos nossos predecessores: «Providentissimus Deus», de Leão XIII, em 1893, «Divino afflante Spiritu», de Pio XII, em 1943, e também a recente Constituição dogmática «Dei Verbum», do II Concílio do Vaticano: não só se encontra ali reconhecida, a sã liberdade de pesquisa, mas recomenda-se também o esforço necessário para adaptar o estudo da Sagrada Escritura às necessidades de hoje e para « realmente descobrir aquilo que o Autor sagrado quis afirmar » (Cfr. Dei Verbum n. 12).
Esta perspectiva prende a atenção do mundo da cultura e dá origem a novos enriquecimentos dos estudos bíblicos. Somos feliz que assim seja. Como sempre, a Igreja parece a guarda ciosa da revelação escrita; e hoje mostra-se animada por uma preocupação realista: tudo conhecer e tudo pesar com discernimento, interpretando de maneira crítica o texto bíblico. Assim, a Igreja, apresentando-se-lhe o modo de conhecer o pensamento dos outros, procura verificar aquele que lhe é próprio, e oferecer ocasiões de encontros leais e reconfortantes a tantos espíritos, rectos nas suas pesquisas. Ainda mais, a Igreja, também ela, encontra as dificuldades relativas à exegese dos textos duvidosos e difíceis, e experimenta a utilidade das diversas opiniões. Santo Agostinho já o notava: «Utile est autem ut de obscuritatibus divinarum Scripturarum, quas exercitationis nostrae causa Deus esse voluit multae inveniantur sententiae, cum aliud alii videtur, quae tamen omnnes sanae fidei doctrinaeque concordant» (Ep. ad Paulinum, 149, n. 34, P.L. 33, 644 ).
E a Igreja exorta sempre, sobre a orientação de Santo Agostinho, a procurar as soluções para o estudo e para a oração em conjunto: «Non solum admonendi sunt studiosi venerabilium Litterarum, ut in Scripturis sanctis genera locutionum sciant..., verum etiam, quod est praecipuum et maxime necessarium, orent ut intelligant» (De Doctrina christiana, III, 56: P.L. 34, 89).
4. Mas, voltemos ao tema que constitui o objecto do vosso «Symposium». Parece-Nos que este grande número de análises e de reflexões acabam por confirmar, com a ajuda de novas investigações, a doutrina que a Igreja possui e professa no que se refere ao mistério da Ressurreição. Como notava, com perspicácia e delicadeza, o saudoso Romano Guardini, numa penetrante meditação de fé, as narrações evangélicas sublinham «muitas vezes, e com vigor, que o Cristo Ressuscitado é inteiramente diverso do Cristo antes da Páscoa e de todos os outros homens. A sua natureza, nessas narrações, apresenta algo de estranho. A sua aproximação perturba e enche de terror. Antes, Ele "vinha" e "ia"; agora Ele "aparece inesperadamente" ao lado dos peregrinos e "desaparece" (Cfr. Mc. 16, 9-14; Lc. 24, 31-36). As barreiras corporais, para Ele, já não existem. As fronteiras do espaço e do tempo já não o limitam. Ele move-se com uma liberdade nova, desconhecida na terra... mas, ao mesmo tempo, afirma com energia ser Jesus de Nazaré, em carne e osso, aquele que antes viveu no meio dos seus, e não um fantasma...». Sim, «o Senhor está transformado. Vive de modo que não é o mesmo de antes. A sua existência presente é incompreensível para nós. E, no entanto, ela é corporal, abrange toda a realidade do Salvador... compreendendo mesmo, através das suas chagas, toda a vida que Ele viveu, as suas vicissitudes, a sua paixão e a sua morte». E tudo isto não é apenas uma sobrevivência gloriosa do seu eu. Estamos diante de uma realidade profunda e complexa, de uma vida nova plenamente humana: «A penetração, a transformação da vida inteira, compreendendo o corpo, pela presença do Espírito Santo... Nós operamos esta mudança de perspectiva, que se chama fé e que nos leva a não considerar o Salvador em função do mundo, mas a considerar o mundo e todas as coisas em função d'Ele. A Ressurreição desenvolve um germe que Ele sempre trouxe dentro de si». Sim, dizemos com Romano Guardini, que «temos necessidade da ressurreição e da transfiguração para compreender verdadeiramente o que é o corpo humano... Na realidade, só o cristianismo ousou colocar o corpo nas profundezas mais escondidas de Deus» (Romano Guardini, Le Seigneur, trad. R.P. Lorson, t. 2, Paris, Alsatia, 1945, pp. 119-126).
Diante deste mistério, ficamos tão profundamente admirados e maravilhados, como diante dos mistérios da Encarnação e do nascimento virginal de Cristo (Cfr. São Gregório Magno, Hom. 26 in Evan., Ofício litúrgico do domingo in albis). Deixemo-nos, então, introduzir com os Apóstolos na fé em Cristo Ressuscitado, que é a única pessoa que nos pode trazer a salvação (Cfr. Act. 4, 12).
Tenhamos também grande confiança na segurança da Tradição que a Igreja garante com o seu magistério, estimulando o estudo científico e, ao mesmo tempo, continuando a proclamar a fé dos Apóstolos.
Estimados Senhores, estas palavras muito simples, que proferimos no término dos vossos importantes trabalhos, têm a única finalidade de vos animar a prosseguir, nesta mesma fé, sem jamais perder de vista o serviço do Povo de Deus, que foi inteiramente regenerado «pela Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos para uma esperança viva » (1 Ped. 1, 3). E Nós, em nome d'Aquele « que esteve morto e reviveu » (Apoc. 2,8), d'Aquele « que é a testemunha fiel, o primogénito dos mortos » (Ib. 1, 5), damo-vos de todo o coração, em penhor de abundantes graças para a fecundidade das vossas investigações, a Nossa Bênção Apostólica.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

JUDAS O TRAI, E JESUS REVELA SEU MAIOR AMOR!



Evangelho (Mateus 26,14-25)


Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.


Neste Evangelho, vemos como a degradação humana se revela, Judas não só por trinta moedas de prata traiu Jesus mais também por inveja.Refletindo esse Evangelho nos nossos dias, vemos como temos traído Jesus, na pessoa do nosso irmão,o nosso querer mais e mais, a ganância, o rancor, e principalmente o ódio isso tudo realmente é uma traição atualizada daquilo que Judas já havia feito.Hoje que possamos nos interiorizar e meditar na nossa consciência tudo aquilo que realmente nos afasta de Jesus, o maior castigo de Judas não foi a morte e sim o afastamento da presença de Deus esse sim é o maior castigo.Jesus Nossa Páscoa é e sempre será o maior presente que Deus Pai poderia nos dar,estar em sua presença deve ser um comprometimento de cada Cristão.Na adoração do Santíssimo Sacramento o Senhor através do Espírito Santo nos revela ´´a sua vontade´´ a nosso respeito, na Eucaristia Jesus se doa ao ponto de se `´esconder no véu da Comunhão´´ qual o motivo desse ´´esconder-se´´, se ele revela-se como Ele o é nossa vergonha seria tamanha que nos não achegaríamos ate Ele,Jesus na sua infinita sabedoria e misericórdia sabe disso e se esconde para não nos perder, e sim ele quer nos atrair pra junto dele que maravilha.Viver esse mistério de Amor e Misericórdia com zelo e dedicação nada mas é que, participar deste projeto de Amor de Deus.
Paz e Bem!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

A MISERICORDIA DE DEUS AO EXTREMO.


1. Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?2. Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos.3. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele.4. Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado.5. Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.6. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.7. Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. (Ele não abriu a boca.)8. Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?9. Foi-lhe dada sepultura ao lado de fascínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.10. Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.11. Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades.12. Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.(iz 53)




quinta-feira, 2 de abril de 2009

NOSSA SENHORA ROGAI POR NOS.




Bem, gostaria de iniciar esse Blog, falando um pouco daquela, que pra mim realmente a Serva obediente ao extremo ´´ A Virgem Onipotente Suplicante´´ Nossa Senhora,nessa semana que estamos meditando as Dores de Nossa Senhora,como ela nos diz ´´Ó almas que sofreis, vinde para perto de meu Coração e aprendei comigo. É junto de meu Coração transpassado de dor que achareis consolação! Mães aflitas, esposas amarguradas, jovens desorientados, meditando nos meus sofrimentos tereis força para atravessardes todas as dificuldades´´.Tenho muitos testemunhos de graças manifestadas na minha vida e na vida de minha família por intermédio da intercessão de Nossa Senhora, por isso posso me considerar sem falsa modéstia como um verdadeiro Mariano.Agradeço a Deus e a intercessão de Nossa Senhora pela oportunidade de esta descrevendo aqui nesse Blog um resumo daquilo que vivo no Programa que apresento na Rádio Alternativa Fm, já há mais de dez anos, que tanto tem me agraciado com as bênçãos do Céu e aos ouvintes deste programa.